Este estudo visa examinar a importância da educação intergeracional na promoção da convivência harmoniosa entre diferentes gerações, explorando suas potencialidades na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Metodologia: Utilizando uma abordagem de revisão de literatura integrativa, investigamos o papel da educação na formação de valores, atitudes e hábitos que promovam a integração e o respeito mútuo entre jovens e idosos. A crescente longevidade da população mundial tem gerado demandas por políticas públicas educacionais que promovam uma convivência saudável entre diferentes faixas etárias. O aumento do número de idosos têm destacado a relevância da investigação das atitudes de jovens e idosos em relação ao envelhecimento e da promoção da qualidade de vida na terceira idade. Nesse contexto, políticas como a Política Nacional do Idoso e o Estatuto do Idoso têm buscado garantir direitos e promover a inclusão social dos idosos. O Artigo 22 do Estatuto do Idoso estabelece que nos currículos mínimos dos diferentes níveis de ensino formal deve haver a inclusão de conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso. Entretanto, persistem desafios relacionados ao preconceito e aos estereótipos associados à velhice. A educação intergeracional surge como uma ferramenta essencial para combater tais preconceitos e promover uma convivência mais solidária e inclusiva. Os resultados desta pesquisa indicam a necessidade de desenvolver políticas públicas educacionais que envolvam tanto a juventude quanto os idosos, com a identificação de estratégias eficazes para aproximar as diferentes gerações, capacitando os alunos para uma convivência harmoniosa e respeitosa com pessoas de todas as idades. Concluímos que a educação intergeracional desempenha um papel fundamental na promoção da inclusão e da solidariedade, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.