Este artigo explora como as tecnologias digitais, combinadas com abordagens afetivas na educação, podem proporcionar um ambiente propício para o aprendizado e o desenvolvimento de estudantes com deficiência. As tecnologias digitais têm desempenhado um papel cada vez mais significativo na educação inclusiva, oferecendo oportunidades e possibilidades para estudantes com deficiência desenvolverem suas habilidades cognitivas, motoras e sua autonomia. Nos Laboratórios de Informática Educativa das escolas públicas municipais de Maranguape temos observado vários avanços neste sentido. Discutiremos diferentes tipos de tecnologias digitais, seus benefícios e desafios, bem como estratégias para promover uma abordagem afetiva na integração dessas tecnologias na prática educacional de estudantes com e sem deficiência. Ao longo do artigo, destacamos estudos de caso e exemplos concretos para ilustrar como as tecnologias digitais podem ser eficazes para apoiar o desenvolvimento cognitivo de estudantes com deficiência, proporcionando-lhes oportunidades significativas de aprendizado e crescimento. As tecnologias digitais e a afetividade têm o potencial de transformar a educação inclusiva, oferecendo oportunidades sem precedentes para todos estudantes desenvolverem suas habilidades cognitivas e aprendizagem significativa. Isso envolve não apenas a seleção e implementação de tecnologias acessíveis e eficazes, mas também a promoção de um ambiente de aprendizado inclusivo, acolhedor e solidário. Ao adotar uma abordagem afetiva, podemos garantir que todos os estudantes, independentemente de suas habilidades ou limitações, tenham a oportunidade de alcançar seu pleno potencial acadêmico e pessoal. A fundamentação teórica está centrada nos pensadores Platão, Pestalozzi, Henri Wallon, Mantoan, Rita Figueiredo, Paulo Freire, Vygotsky, Piaget e Seymour Papert, que defendem a importância da integração entre razão e emoção no processo de aprendizagem.