A presente pesquisa vem enfatizar que os mapas são os principais representantes da memória dos nossos ancestrais, que deixaram as suas marcas registradas, mostrando suas habilidades de comunicação através da linguagem cartográfica e simbólica, sendo que esses registros tornaram-se um objeto de estudo de grande importância para a Geografia, porém, ainda são pouco utilizados em sala de aula ou são usados como simples artefato de decoração, desprezando-se assim, a sua efetiva importância para o ensino-aprendizagem. Diante disso, é de suma importância salientar que, a ideia principal desta pesquisa, não é o estudo criterioso da Cartografia, e sim, entender como os conhecimentos cartográficos básicos são trabalhados ao longo dos Anos Finais do Ensino Fundamental, inserindo-os dentro dos conteúdos que são propostos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais. O artigo possui natureza qualitativa, com caráter descritivo-explicativo e busca mostrar como os professores fazem a utilização de mapas em sala de aula. A fundamentação teórica baseou-se nas ideias de Almeida e Passini (2010), Filizola (2009), Castrogiovanni (2009), Fitz (2008), Joly (2004), Simelli (1996) e Raisz (1969). Através da pesquisa constatou-se que os discentes precisam ser estimulados a utilizar os mapas incessantemente em sala de aula, pois a metodologia adotada pelos professores nas aulas de Geografia aliada a falta de recursos das escolas deve ser repensada para dar ênfase ao uso dos mapas de forma progressiva e continuada.