A pesquisa desenvolvida a partir dos estudos sobre a educação infantil no estado do Ceará, desde a promulgação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC,2017) considerando as temáticas da diversidade e da inclusão a partir das contribuições de Mantoan (2003) como assuntos pertinentes ao cotidiano da educação brasileira desde o ensino infantil, passando pelas esferas da formação de professores e dos demais profissionais que se dedicam a educação infantil, do acolhimento aos alunos e suas famílias, e de uma educação que de fato atenda as premissas de “uma educação para todos” como orientam e normatizam os documentos oficiais. Para tanto os objetivos propostos foram de enfatizar a necessidade uma discussão afetiva e assertiva no ambiente escolar promovendo o debate que envolva toda comunidade frente à urgência de instituições que ampliam as possibilidades de acesso e permanência de suas crianças, bem como da compreensão de suas especificidades sejam elas de cunho social ou que envolvam aspectos referentes a saúde e ao bem estar das crianças na escola, garantindo seu desenvolvimento integral e um processo de ensino aprendizagem significativos. Diante do exposto a presente pesquisa analisou os direitos de aprendizagens na educação infantil, previstos pela (BNCC,2017), os conceitos de interdisciplinaridade em Fazenda (2008), e as contribuições de Edwards (1999) para aproximarmos nossa discussão aos diversos cenários da concepção de criança e suas necessidades como possibilidades de garantir uma educação que percebe, acolhe e trabalha com a diversidade humana em suas múltiplas realidades, em especial para as nossas crianças cearenses e seus contextos diversos. Culminamos por perceber o quanto a educação no estado do Ceará já progrediu no atendimento aos bebês, às crianças bem pequenas e as crianças pequenas, em relação a criação de escolas, de um ensino que considera a especificidade da infância e da procura por profissionais que estudam, pesquisam e buscam compreender a diversidade humana. Entretanto também é notório que ainda se tem muito a caminhar para que todas as crianças cearenses tenham seus direitos de aprendizagem garantidos.