O presente trabalho tem como objetivo traçar considerações sobre a educação do campo em uma perspectiva de construção de identidade pertencimento levando em consideração as diferenças entre educação do campo e educação rural, propondo um trabalho pedagógico voltado ao desenvolvimento da identidade e de pertencimento ao lugar, auxiliando a valorização do campo. A pesquisa qualitativa foi realizada por meio de pesquisa bibliográfica, e embasada teoricamente em autores que discutem o tema como CALDART (2007), ARROYO (2004), NUNES (2015) E CARVALHO (1998). A Educação Rural pode ser entendida como aquela elaborada para atender às necessidades do capital, enquanto que a Educação do Campo representa os movimentos organizados do campo, a partir de uma proposta de educação construída por eles próprios. Observou-se que as práticas educativas da escola desencadeiam ações que desenvolvem a identidade e o desejo de pertencimento no campo. Contudo, considera-se que a práticas pedagógicas poderia ser mais efetiva, no sentido de trazer para as práticas pedagógicas as vivências das propriedades como temas para a aprendizagem dos conhecimentos científicos, aproximando o vivido nas propriedades e os saberes a serem aprendidos. Precisam-se potencializar os sujeitos do campo, mas para isso as metodologias e concepções de escolas do campo precisam mudar, e isso pode acontecer quando as escolas estiverem alinhadas com as comunidades onde elas estão localizadas junto com os movimentos que se encontram no campo.