A adesão às políticas públicas de saúde, em especial à Política Nacional de Saúde Mental, fortalece as redes de atenção psicossocial, possibilitando relevância na temática que é pouca discutida, e superando os desafios na quebra dos paradigmas em relação à saúde psíquica. Desse modo, o profissional, na área da saúde mental, deve possuir em sua formação, conhecimentos técnicos, científicos e humanísticos que lhe possibilitem um atendimento de qualidade, atribuindo as suas competências para as novas exigências e demandas societárias que o século XXI necessita. Nesse sentido, objetiva-se refletir sobre a abordagem problematizadora como contribuição na formação de profissionais para atuar na área da saúde mental. Trata-se de uma revisão de literatura, utilizando assim, a busca de artigos nas bases de dados como, Scientific Electronic Library Online, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde e biblioteca virtual em saúde, durante os últimos 10 anos. Para a seleção dos artigos, foram utilizados os seguintes descritores: “Aprendizagem”, “Promoção da Saúde”, “Saúde Mental” e “Educação Problematizadora” a partir das quais foram feitas distintas combinações. Após toda essa análise e seleção e obedecendo os critérios de inclusão e exclusão, a amostra se constituiu em 12 trabalhos científicos. Existem possibilidades metodológicas que contribuem para capacitação em saúde mental, dentre elas, é a educação problematizadora em saúde, que, vem ganhando cada vez mais espaços no processo do cuidado em saúde, principalmente na escassez em saúde mental, por acabar proporcionando um envolvimento reflexivo e a autonomia dos indivíduos. A educação problematizadora configura-se numa forma de inúmeras possibilidades da reeducação dos profissionais de saúde mental ou aqueles que já estão em formação, acadêmica. Portanto, a educação problematizadora acaba alterando os contextos de forma subjetiva nas relações do profissional com o mundo, e na visão ampliada diante o outro.