A inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em ambientes educacionais regulares é um desafio significativo e uma abordagem multifacetada. Este desafio envolve a adaptação de práticas pedagógicas para atender as necessidades específicas desses alunos, bem como a capacitação de professores para exercer a docência frente as complexidades inerentes ao ensino de alunos que apresentam este transtorno. No entanto, a implementação efetiva dessa inclusão requer uma compreensão profunda das necessidades dos alunos com TEA, especialmente no que se refere à educação matemática particularmente complexa devido às suas necessidades específicas de aprendizagem. Este relato apresenta resultados parciais da dissertação: Letramento Matemático de Alunos com Transtorno do Espectro Autista. A pesquisa tem como foco compreender a percepção do professor quanto as habilidades e competências necessárias para a promoção do ensino e aprendizagem do aluno com TEA. Utilizou-se como aporte teórico os estudos de Cunha (2017); Barbosa (2018); Faria et al. (2018) Camargo et al. (2020), dentre outros que tratam sobre a aprendizagem do aluno com TEA. Esse estudo de cunho qualitativo exploratório contou com a participação de sete professores de matemática de uma escola da rede municipal de Fortaleza/CE. Os participantes responderam a um questionário semidiretivo com base na sua percepção diante de habilidades e competências essenciais no ensino de matemática. Os resultados parciais apontam que os professores expressaram a necessidade de formação continuada e apoio pedagógico da equipe multiprofissional da escola. A pesquisa sugere que a formação continuada e o suporte da coordenação pedagógica são essenciais para a eficácia do processo de inclusão dos alunos com TEA que objetiva também uma aprendizagem significativa dos conceitos matemáticos. Nesse contexto é essencial que as instituições de ensino forneçam o suporte necessário para garantir a formação adequada dos professores.