Este artigo visa fomentar discussões e reflexões em torno das práticas colaborativas como um meio de potencializar a inclusão e a aprendizagem de estudantes autistas em sala de aula regular nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Este estudo parte das intervenções realizadas pelos professores titulares nas turmas em que atuam em parceria e articulação com o acompanhante terapêutico. Consiste num recorte da investigação em andamento de doutoramento em Ciências da Educação da pesquisadora. Seu embasamento teórico foi construído a partir das contribuições de autores consagrados nas temáticas por ele explorado, a exemplo de Eugen Bleuler (1911) citado por Gonçalves (2013, p.58), (CAPELLINI, 2008, p. 8), Schön (1992); Nunes (2008). A metodologia adotada compreende uma pesquisa qualitativa com delineamento dum estudo bibliográfico cujos resultados apontam que as práticas colaborativas entre o professor titular da turma regular e o atendente terapêutico impactam, positivamente, o processo de inclusão de estudantes com TEA, contribuindo, significativamente, para melhoria de sua aprendizagem, interação e comunicação no contexto escolar e para além dele.