Artigo Anais do X Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

ESCOLARIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM TRANSFORMO DO ESPECTRO AUTISTA: O QUE OCORRE NA VERDADE.

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), classificado como alteração de neurodesenvolvimento, é marcado por comprometimentos nas habilidades de comunicação, interação social e de comportamento, apresentando níveis de comprometimento, classificados em leve, moderado e severo, que de acordo com o tipo de deficiência e o grau de dependência, pode abalar a realização de tarefas escolares e a rotina escolar, cuja escola ainda não se encontra preparada para lidar. Objetivo: Identificar as mudanças no desempenho ocupacional de crianças com TEA e apresentar as contribuições da Terapia Ocupacional para a melhoria da qualidade de vida escolar diante dessas possíveis alterações. Métodos: Abordagem quanti-qualitativa, descritiva e exploratória afim de oportunizar informações sobre o desempenho escolar destas crianças. Resultados: Observou-se que ocorrem mudanças no desempenho ocupacional das crianças, abrangendo aspectos físicos (fadiga, dor, desconforto, sono, repouso e atividades físicas) e psicológicos (autoaceitação na escola, desconcentração, desregulação e alterações na qualidade de vida da criança e dos familiares). Para embasar a discussão foram desenvolvidas três categorias de análise: Perfil das escolas: as escolas públicas enfrentam dificuldades em inserir a criança na sala de aula devido à falta de comunicação e de conhecimento sobre a atuação do cuidador acadêmico de TO, fragilidade do vínculo entre escola e este profissional e a Intervenção do acadêmico a domicilio na busca por estabilizar mãe e filhos devido ao sentimento de exclusão e preconceito da escola. Considerações finais: os estudos identificaram que as escolas ainda se sentem despreparadas para receberem e introduzirem crianças com TEA nas salas de aulas, que em sua maioria ficam tempo reduzido na escola e em sala de multimeios, não favorecendo a comunicação e nem a inclusão gerando comprometimento emocional para os pais e ampliando a exclusão nas escolas, pela dificuldade de aceitarem o apoio do acadêmico cuidador dentro dos estabelecimentos de ensino.

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