A formação de professores a distância é uma realidade na Educação Superior brasileira que está se desenvolvendo rapidamente e oferece potencial de ampliação do acesso à formação universitária no país, incluindo cursos de pós-graduação lato sensu. Embora o Ministério da Educação tenha aprovado o oferecimento de pós-graduações stricto sensu na modalidade a distância por meio da Portaria nº 90, de abril de 2019, editada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior , nenhum curso foi autorizado até a presente data. Foi nesse contexto que esta pesquisa se se inseriu, tendo por objetivo apresentar uma narrativa acerca de uma experiência da pesquisadora na orientação de mestrado a distância, ofertado por uma instituição norte americana, com reconhecimento no Brasil, a partir de parcerias estabelecidas com instituições de ensino superior do território nacional. Tendo como objetivo investigar a presença de práticas dialógicas e trabalho colaborativo na orientação do trabalho final de conclusão de grupos de mestrandos. Para o desenvolvimento desta pesquisa narrativa foi dado um enfoque qualitativo, com base em estudo bibliográfico e análise documental, além da narrativa a partir da experiência da pesquisadora. O cenário foi composto por um curso de Mestrado em Educação, na modalidade a distância, na linha de pesquisa Tecnologias Emergentes em Educação, ofertado por uma instituição de ensino privada, estabelecida nos Estados Unidos. O material empírico coletado foi analisado a partir dos referenciais teóricos da educação a distância, da formação de professores e Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação na Educação. Empreendida a análise de prosa, constatou-se a existência de práticas dialógicas e trabalho colaborativo nas práticas de orientação realizadas pela pesquisadora, oportunizadas pela liberdade existente na realidade da instituição de ensino e respeito às escolhas dos professores orientadores, tratando-se de condições de trabalho fortalecedoras do trabalho docente.