Neste trabalho, o ponto inicial do levantamento que viabiliza o intuito da pesquisa será incorporado através do uso da tecnologia sob a perspectiva de várias formas de linguagem, que se apresentam através das mídias digitais e da utilização de memes como o processo de comunicação. É por meio da tecnologia que acontece a criação, divulgação e compartilhamentos de memes, e este resulta num apanhado bastante significativo para a população, uma vez que contribui no processo discursivo e que vincula o processo ensino-aprendizagem a uma vasta recepção de comunicação e construção dos sentidos. Nessa concepção, o trabalho pretende demonstrar que, mesmo existindo informalidade e trivialidade nos memes, existem princípios linguísticos por trás da apreciação e compreensão dessas representações visuais. A linguística aplicada, neste contexto, emerge como uma ferramenta crucial para analisar e evidenciar as complexidades próprias da comunicação por meio de memes. Embora muitos espectadores possam não estar conscientes desses aspectos linguísticos, ele desempenha um papel fundamental na atribuição de significados, na interpretação de contextos culturais e na expressão de humor através dessas manifestações visuais. Para essa pesquisa, serão analisados dois memes, nas contribuições de Howard Rheingold (1990), Pierre Lévy (1999) e Castells (2003), que enfocam a inovação por meio da utilização de tecnologias e Antunes (2003) como inovação nas aulas. Quanto à importância e uso do meme como gênero discursivo, os principais fundamentos para caracterizar o meme como discurso são Rojo e as Bases Bakhtinianas. Ao aprofundar-se na análise da relação entre linguística aplicada e memes, espera-se também contribuir para uma apreciação mais refinada da interconexão entre linguagem, cultura e humor na era digital.