A educação ambiental tem relevante papel na popularização do conhecimento científico através de seu caráter transversal. Ela possibilita a abordagem de temas e problemáticas presentes na vida cotidiana da população, visando construir valores e mudanças de atitudes. Diante das problemáticas ambientais atuais, se faz necessário expandir a dimensão da educação para além dos espaços formalizados de ensino, a fim de estabelecer meios para a conservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Hoje a informação é facilmente alcançada através de uma simples busca na internet. Em contraste a isso, a qualidade dessa informação pode ser precária, sendo um desafio distinguir o que é verdade do que não é. Espaços não formais alcançam diferentes públicos, desde espaços físicos como museus, parques e zoológicos, até espaços digitais, como as redes sociais. Dessa forma, o presente trabalho buscou discutir e relatar a experiência de ações em educação ambiental sobre a biodiversidade marinha em espaços não formais de educação. O planejamento das ações envolveu a utilização de diferentes estratégias envolvendo: 1) espécimes conservados para exposição, 2) kits pedagógicos com modelos 3D, 3) infográficos, folders e cartilhas. Além de diferentes espaços: 1) Casa da Ciência UFPB, 2) praias, 3) parques, 4) rede social Instagram. As ações foram realizadas ao longo de 2023. Cada atividade foi realizada por 2 ou mais integrantes que ficaram responsáveis pela exposição e explanação sobre espécies de invertebrados marinhos locais e suas relações com o meio ambiente, de forma a sensibilizar a população quanto aos impactos ambientais. Na Casa da Ciência (DSE/UFPB) foram realizadas 15 atividades expositivas e dinâmicas com o público alvo; nas redes sociais, de modo geral, as ações constituíram publicações sobre temas relacionados, entrevistas e divulgação das ações realizadas pela equipe. O monitoramento e avaliação das atividades ocorreu através de questionários e reuniões semanais da equipe.