A prática dos seminários como avaliação emerge como oportunidade de preparação dos estudantes, quanto à autonomia, ao aprofundamento do tema, síntese e organização. É papel da universidade, a promoção do ensino emancipatório que subsidie o estudante em sua capacidade de construção dos conhecimentos. Destarte, a aplicação dos seminários, quando bem planejada e orientada, pode sim assumir esta responsabilidade formativa, bem como, pode colaborar com a construção da autonomia desejada. Neste cenário de mudança das práticas avaliativas, os seminários vêm sendo usado pelas universidades, de diferentes formas, e a experiência aqui descrita é sobre aplicação de seminários como recurso avaliativo, nas disciplinas de Geologia e Paleontologia da UESB, utilizando-se de uma orientação diferenciada, com ênfase na compreensão dos temas e não apenas na reprodução, onde os discentes precisam responder às seguintes questões epistemológicas orientadoras: O quê? por quê? Para quê? E daí? a partir da compreensão sobre a importância do tema, sua finalidade e sua aplicação no contexto. Os seminários são recursos avaliativos da III Unidade letiva e são organizados antecipadamente mediante orientação docente que acompanha o percurso de elaboração e evidencia os aspectos a serem melhorados. Esta orientação e acompanhamento contribui para formação do/ discente ao possibilitar a reflexão sobre a construção do conhecimento, o que favorece o avanço neste percurso, ou a necessidade de mudança para o alcance dos objetivos propostos de cada seminário.