O debate sobre a necessidade de mudança na escola e nas práticas pedagógicas vem se intensificando ao longo do tempo. Em todas as áreas de conhecimento e no campo da matemática discute-se sobre um ensino em que o aluno possua uma participação mais ativa e possa desenvolver um conhecimento relevante e crítico. Nesse sentido, o professor tem um papel importante, pois ele pode proporcionar práticas que despertem e estimulem os estudantes na construção de um conhecimento mais significativo. Com isso, esse resumo tem como objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa de mestrado que teve como objetivo compreender significados de insubordinação criativa e de inovação pedagógica no ensino da Matemática a partir de narrativas de percursos e práticas profissionais de professores de anos iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto, coletou-se os dados com base na metodologia da História Oral Temática, que consistiu em narrativas dos participantes sobre suas práticas profissionais. A análise dos dados aconteceu por meio da Análise Textual Discursiva em que categorias emergentes foram construídas com base nos dados coletados. O roteiro para a entrevista foi elaborado tendo como base categorias a priori, sustentadas a partir da teoria e dos objetivos da pesquisa. Foi estabelecido um diálogo com os seguintes autores: sobre inovação, com Hernández, F. et al. (2000), Carbonell (2002) e Arias (2016); sobre insubordinação criativa na Educação Matemática, com D’Ambrosio, U. (1996), D’Ambrosio, B. (2015) e D’Ambrosio, B. e Lopes (2015). Os resultados apontam o compromisso dos docentes com os estudantes, sendo o foco do processo educativo a aprendizagem, o bem-estar e a formação integral desse sujeito. As práticas de inovação pedagógica e de insubordinação criativa alinhadas possibitam a construção de um conhecimento matemático significativo e crítico, em um ambiente que estimula o diálogo, a colaboração e que é pensado com base no contexto dos estudantes.