O presente estudo examina o impacto do uso excessivo de telas eletrônicas na primeira infância, que se refere ao período do nascimento até os 6 anos de idade da criança, considerando implicações cognitivas, socioemocionais e afetivas nessa fase primordial da aquisição do conhecimento. Baseado em revisão bibliográfica de escritos sobre as teorias de Jean Piaget, Lev Vygotsky e Henri Wallon, a pesquisa destaca os potenciais prejuízos da exposição desorientada de tecnologia digital no desenvolvimento infantil, ressaltando a importância do equilíbrio na interação entre tecnologia e infância. As discussões teóricas exploram como a interação com dispositivos eletrônicos pode influenciar processos como a aquisição de conhecimento, o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, e a formação de vínculos afetivos, ressaltando a influência do ambiente e das interações sociais nesse processo além de reconhcer a importância do livre brincar como fonte de imaginação, criatividade e autoconfiança, sendo muito importante para a fase de alfabetização e como o uso excessivo de telas eletrônicas pode contribuir para o declínio dessa atividade espontânea da criança. O estudo enfatiza a necessidade de uma abordagem informada, saudável e equilibrada reconhecendo os benefícios da tecnologia quando bem aplicada e os desafios associados ao mal uso nessa fase importante do desenvolvimento humano.