Este estudo aborda o problema da eutrofização em ecossistemas aquáticos, um fenômeno intensificado pela ação humana que resulta no crescimento excessivo de fitoplânctons devido ao enriquecimento de nutrientes, especialmente fósforo e nitrogênio, afetando negativamente a qualidade da água. É destacado o papel das atividades práticas no ensino de biologia como ferramenta fundamental para a conscientização e educação dos alunos sobre a conservação de ecossistemas aquáticos. O objetivo deste trabalho é analisar os efeitos da ação humana na qualidade da água, com foco específico na eutrofização, e avaliar a efetividade do ensino experimental para educar alunos sobre a preservação dos ecossistemas aquáticos. Utilizando uma metodologia experimental, que incluiu a preparação de fertilizante caseiro a partir de resíduos orgânicos e a simulação do processo de eutrofização em ambientes controlados, adicionando fertilizantes nas amostras de água, permitindo aos estudantes observarem diretamente os efeitos do enriquecimento de nutrientes na proliferação de algas. Os resultados demonstraram que, com o crescente incremento na quantidade de fertilizante, houve um aumento significativo na coloração da água e no crescimento de algas, evidenciando os estágios de eutrofização e seus impactos prejudiciais à vida aquática. A garrafa controle manteve condições mais próximas ao ambiente natural, demonstrando a importância de práticas sustentáveis para evitar o fenômeno. A implementação desta atividade prática em sala de aula mostrou-se eficaz não apenas em demonstrar os efeitos negativos da poluição por nutrientes, mas também em promover a participação ativa dos estudantes, o pensamento crítico e a compreensão dos desafios ambientais contemporâneos. Conclui-se que o ensino experimental de biologia é essencial para engajar os alunos na aprendizagem sobre problemas ambientais e na busca por soluções sustentáveis, reforçando a necessidade de abordagens educacionais que combinem teoria e prática de maneira integrada e contextualizada.