O trabalho aborda as experiências vivenciadas durante um trabalho de campo em geografia, destacando sua relevância para a aplicação prática das aulas nessa disciplina. Em particular, foca-se nas preocupações com as condições de conservação ambiental da APA do Itapiracó, em São Luís, evidenciadas durante o trabalho de campo. Destaca-se que a preservação da vegetação da área contribui para o aumento da densidade biogeográfica na ilha do Maranhão, sendo a reserva um ponto de resistência, cuja vegetação é preservada e protegida por decisões judiciais. Apesar de ter enfrentado processos de degradação, a APA tem demonstrado resiliência, proporcionando conforto térmico e bem-estar fisiológico para os frequentadores. A legislação pertinente à preservação do local, juntamente com o apoio sanitário da Secretaria de Limpeza e do IBAMA, é mencionada como garantias para sua manutenção. A perspectiva de Silveira (1970) sobre a preservação da natureza como restauração do que foi destruído pela ação humana é destacada, indicando a necessidade contínua de recuperação da APA, especialmente de áreas degradadas que estão sujeitas a queimadas e outras atividades antrópicas prejudiciais. A Área de Proteção Ambiental - APA do Itapiracó faz parte do Sistema Estadual de Unidade de Conservação do Estado do Maranhão e está agrupada dentro das Unidades de Uso Sustentável, sendo criada através do decreto N° 15.618, de 23/06/1997. A área está localizada nas coordenadas geográficas de latitude 2º 31’ 34” S e longitude 44º 12’ 80 W. O trabalho se fundamenta em um levantamento da legislação relacionada à APA do Itapiracó, políticas públicas, unidades de proteção ambiental, conservação urbana e relações entre pessoas e áreas verdes, abordando conteúdos biogeográficos e sociogeográficos. Além disso, inclui uma visita de campo à Reserva do Itapiracó para coleta de dados e registros fotográficos, visando avaliar os impactos ambientais na região, incluindo observações sobre a vegetação local.