A educação das mulheres tem uma desvantagem histórica, e, por mais que o acesso à educação seja um direito universal, nem todas têm acesso, seja por motivos culturais ou econômicos. Além disso, a educação mais difundida é o ensino tradicional que baseia-se na ideologia patriarcal, promovendo a subordinação do gênero feminino. Em contraposição a esta realidade, o Feminismo Marxista propõe, a partir da luta do proletariado, a construção dos meios da emancipação humana e, portanto, feminina da opressão patriarcal da qual o capitalismo se alimenta. Assim, esta pesquisa-ação tem como base metodológica o Materialismo Histórico-Dialético e a Psicologia Histórico-Cultural como referencial teórico na formulação do grupo de estudos voltado às graduandas em psicologia da Universidade Estadual do Ceará, com o intuito de promover educação histórico-crítica sobre a Teoria da Reprodução Social e o Mundo do Trabalho. Os resultados demonstram a promoção da Consciência Feminista nas participantes e a promoção de diálogos sobre a divisão social do trabalho e suas repercussões na vida cotidiana das participantes. Conclui-se, afirmando o potencial da educação feminista marxista para a transformação do modelo social de trabalho e a emancipação humana.