A Organização das Nações Unidas - ONU destaca que o mundo vive a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável. A escola é um dos espaços nos quais pode se aplicar às atividades de cultura oceânica. O presente trabalho de natureza qualitativa apresenta fragmentos de vivências como bolsistas do Programa Institucional de Iniciação à Docência do Curso de Ciências Biológicas (PIBID-BIO) da Universidade Federal do Ceará, na Escola Municipal José Bonifácio de Sousa (EM JBS), da Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza. O questionamento central do artigo é o seguinte: É possível promover uma Educação de Cultura Oceânica nas escolas? Em busca de responder a essa questão, constitui-se o objetivo principal que é apresentar as atividades pedagógicas desenvolvidas pelo PIBID-BIO na EM JBS com o tema Cultura Oceânica. Assim, por meio desse relato de experiência, é possível compreender que temas e atividades diversificadas contribuem para trabalhar conteúdos das Ciências da Natureza de forma mais atrativa e significativa. Para atingir o objetivo proposto e responder ao questionamento central do presente artigo, foram aplicadas as seguintes atividades: exposições itinerantes e produção de colagem digital a partir de desenhos dos alunos para promoção do Ensino de Cultura Oceânica. Os registros de campo foram realizados com o uso da técnica da observação participante, durante a aplicação das atividades pedagógicas. Como resultados iniciais, é possível afirmar que o trabalho com o tema Cultura Oceânica foi atrativo para o corpo discente, observado pelo engajamento na atividade e satisfação com os produtos educativos. Sendo assim, considera-se que atividades com o uso de recursos digitais, desenhos e exposições, que fomentam as relações, são adequadas para o Ensino de Ciências da Natureza, tornando o componente curricular obrigatório mais significativo, pois é uma estratégia que rompe com o modelo tradicional de ensino.