A família e a escola emergem como duas instituições fundamentais para desencadear os processos evolutivos das pessoas, atuando como propulsores ou inibidores do seu crescimento físico, intelectual e social. Compreende-se gênero como à construção social e histórica do ser masculino e do ser feminino, ou seja, às características e atitudes atribuídas a cada um deles em cada sociedade Nas salas de aula, surgem espaços de discussões para as mais diversas temáticas, que devem encontrar ligação com a sociedade e meio de inserção das (os) alunas (os). Portanto, este estudo objetiva relatar e discutir a experiência de aulas na educação de jovens e adultos sob a perspectiva de gênero. Para tanto, desenvolveu-se um relato de experiência acerca da vivência de oficinas abordando a temática gênero no primeiro bimestre de 2015, junto alunos do primeiro ciclo preeja da Escola Municipal Manoel da Costa Cirne. Adotou-se como método de prática a educação popular. Como subsidio para aporte teórico escolheu-se a compreensão de gênero no contexto de educação de Louro (1996). Percebeu-se as representações atribuídas pela sociedade dos papeis do ‘ser homem’ e ‘ser mulher’ que perpetuam os diversos contextos históricos, sociais e propiciam relações desiguais de poder bem como acarretam processos discriminatórios. Concluiu-se que as escolas devem inserir em seus currículos o conceito de gênero, pois como geradora de cidadãos, deve-se possibilitar aos estudantes a compreensão dos contextos que estão inseridos, entendendo a família, a sociedade e as questões emergidas nessas relações, dentre essas as relações de gênero, resultando em sensibilização e diminuição de processos de exclusão.