SILVA, Alianna Batista Da et al.. . Anais XI CONAGES... Campina Grande: Realize Editora, 2015. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/10903>. Acesso em: 19/11/2024 01:15
O artigo a seguir busca, através de uma breve pesquisa, fazer uma abordagem a cerca da representatividade do feminino na mídia televisiva, evidenciando os conceitos de beleza e cuidados com corpo para torna- ló “bonito”. Mas o que seria ter um corpo bonito e uma beleza padrão? E como o discurso se torna tão alcançável ao seu publico alvo? Esses conceitos que desde muito tempo vem sendo apresentados de modo direto e indireto como meios de representatividade de nossa cultura de consumo, busca construir padrões de feminização para o perfil da mulher. Ao propomos analisar os movimentos que esse corpo vem obedecendo no decorrer do tempo, temos como objetivo desnaturalizar o discurso midiático de modelos que são evidenciados cotidianamente, como padrões a serem seguidos. Observando o lugar que parte os discursos e os elementos que constituem as diversas faces que elaboram a multiplicidade de representações do feminino, para que possamos compreender como essa beleza anunciada pela televisão é um mito que precisa ser analisado por outras lentes, colocando em evidencia como esses corpos se tornam submissos ao aparato da mídia. Com base nisso, é importante percebemos como a beleza da mulher é retratada na mídia, mesmo depois do movimento feminista que buscou e vem buscando romper com os estereótipos de mulher criados pela cultura, que ver os homens ainda como sexo dominante, para que por meio dessas observações se possa pensar a construção que vem sendo projetado na ideia de beleza, e romper com a busca de um espelho que venha a refletir uma beleza de vigilâncias e disciplinas. Portanto procurando enxergar que cada pessoa tem sua liberdade, valores e sensibilidades que padrões convencionais não são medidos por mitos de belezas.