A criatividade é um dos cernes do desenvolvimento humano, embora não haja uma convergência em relação a seu significado, principalmente, por estarmos situados em uma sociedade de pluralismo de ideais e pensamentos. Partindo da premissa de que a criatividade desencadeia uma sociedade livre para expressar-se no mundo, de distintas formas, apresentando-lhes contribuições exitosas, é indiscutível tecer discussões acerca dos equívocos que regem a criatividade. Levando essa temática para o âmbito escolar, essencialmente nos anos finais do Ensino Fundamental, ainda é corriqueiro a percepção de que a criatividade esvazia-se no Jardim de Infância, isto é, na Educação Infantil, através de pinturas, desenhos e as atividades alinhadas à expressão artística das crianças. Por outro lado, limita-se o sentido de criatividade, tornando-o secundário, ou até mesmo, distanciando das aulas. Entretanto, nota-se que cada vez, a sociedade exige a criatividade para as atribuições em sociedade, por mais que esta não seja focalizada nessa etapa de Ensino. Por essa óptica, a presente pesquisa possui como objetivo geral: Discutir o espaço que a criatividade possui nos anos finais do ensino fundamental. Para tanto, os objetivos específicos são: Elencar os equívocos acerca da criatividade na etapa de ensino supracitada, além de relacionar a criatividade com a formação integral dos alunos. Quanto ao tipo de pesquisa, é bibliográfica de abordagem qualitativa. Sendo apoiada por autores, como: Resnick (2020), Wechsler (1999), Torrance (1999), Libório (2009), dentre outros. Entende-se, portanto, que a criatividade é bem mais ampla e crucial do que ela é refletida na sociedade, com ênfase no âmbito educacional.