É elementar que a escola se abra para todos, torne-se inclusiva para todos os sujeitos, garantindo o acesso e a qualidade da educação. De tal maneira, os mapas táteis são de grande importância no ensino de geografia, dado que, se propaga informações espaciais, propiciando aos discentes com deficiência visual ampliarem sua percepção de mundo, tornando-se um instrumento de inclusão no processo ensino-aprendizagem. Isto posto, o trabalho tem objetiva-se em compartilhar a experiência da produção de um mapa dos "Domínios Morfoelimáticos do Brasil", despertando para a compreensão dos elementos físico-naturais de modo crítico e em busca de autonomia dos discentes com deficiência visual. Para tal fim, a metodologia deu-se da seguinte forma, utilizou-se materiais simples como: cartolina; papelão para desenhar o mapa; linha de algodão; palitos de madeira; esponja de lavar louças; papel crepom; algodão; isopor e E.V.A. Para legenda em braile pedimos a Lindberg que é deficiente visual, servidor técnico administrativo do grupo de inclusão social da UEPB. Desse modo, a elaboração do mapa tátil contribuiu para a formação docente, bem como para aqueles que já estão atuantes no ensino básico, consigam captar a atenção dos alunos e, aplicar o conteúdo em sua totalidade. Portanto, verifica-se a necessidade da formação inicial e continuada do docente para despertar um olhar sensível em relação ao ensino inclusivo, compreendendo as especificidades do aluno para torná-lo em um ser crítico.