Fazer da sala de aula um ambiente fértil para a aprendizagem, bem como um espaço de trocas de saberes é um grande desafio para o professor. Inúmeros são os empecilhos relatados por eles que os dificultam a alcançar o almejado objetivo: carga horária excessiva, número grande de alunos, baixo salário, falta de formação continuada... No entanto, outro grande desafio atual da educação e, por consequência, dos educadores, é a efetiva inclusão dos alunos PCDs em salas de aula regulares. Quando falamos então da inclusão desse público nas escolas ofertantes de turmas de Ensino Fundamental – Anos Finais, outros inúmeros desafios são impostos e acrescentados àqueles já relatados, e que estão presentes diariamente na rotina dos docentes. Pensando nisso, o presente artigo busca trazer as angústias, os anseios, os sucessos e também os fracassos de professores atuantes em turmas de 6º ao 9º ano da Escola Paroquial do Loteamento Samambaia, no município de Petrópolis – RJ, por meio de relatos informais, ou seja, por meio de bate-papos na sala dos professores, trocas de experiências nos corredores entre docentes, conversas entre docentes e mediadores, culminando no relato de reunião de formação de equipe para socializar as informações coletadas e discutir o que pode ser feito superar os entraves relatados, quais recursos tecnológicos podem ser utilizados para dar suporte e facilitar o trabalho docente e assim, tornar o espaço educativo um verdadeiro espaço de inclusão, socialização e futura atuação cidadã do educando. Como base para a discussão, serão utilizados, além dos relatos, trechos da legislação educacional vigente, bem como autores especialistas em educação inclusiva que vislumbrem a inclusão nos Anos Finais do Ensino Fundamental não só uma necessidade legal, mas principalmente uma realidade possível e necessária no Brasil.