O trabalho destaca o uso de histórias em quadrinhos como uma alternativa eficaz para tornar o ensino da química mais acessível e inclusivo, especialmente para os alunos que estão dentro do espectro autista. As histórias em quadrinhos não só aumentam a concentração dos alunos, mas também estimulam sua imaginação e habilidades críticas. O uso desse material torna a disciplina mais significativa e ajuda a superar as dificuldades na compreensão de conceitos abstratos da química, como átomos, moléculas e reações químicas. Além disso, essa abordagem é a opção ideal para trabalhar com turmas que estão tendo o primeiro contato com a disciplina, sendo lúdica, divertida e de fácil assimilação. Oferecendo uma experiência interdisciplinar e apresentando uma linguagem simples e objetiva. Sendo assim, o uso desse recurso educacional para esse público, traz um leque de possibilidades interessantes para aprimorar o processo de ensino-aprendizagem da disciplina, promovendo a qualidade no meio educativo e tornando-o mais inclusivo e eficiente. O público-alvo da pesquisa são os alunos dos anos finais do curso Técnico Integrado em Informática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) - Campus Ipanguaçu. O trabalho é de natureza qualitativa e quantitativo e objetiva produzir um material que aborde conceitos introdutórios da química em formato de histórias em quadrinhos e avaliar a aceitação dos alunos mediante essa abordagem metodológica, dando ênfase aos alunos que estão dentro no espectro autista e respeito a neurodiversidade que coexiste em sala de aula. Esta pesquisa baseia-se em autores como: Pessoa (2006), Fronza (2007), Santos e Vergueiro (2012), entre outros autores que trouxeram este tema para dentro do espaço educacional, possibilitando a inclusão e reflexão de novas didáticas no ensino de química.