O objetivo desta pesquisa delimitou-se a compreender como as brinquedotecas virtuais têm garantido acesso ao brincar em nosso país. A pesquisa realizada, foi de natureza qualitativa e bibliográfica, envolvendo a realização de levantamento de artigos, disponíveis em plataformas como Google acadêmico, portais de revistas em educação e anais de eventos, mediante os descritores: brinquedoteca virtual, brinquedoteca online, virtualização e ludicidade. Foram catalogados 12 artigos que tratavam sobre brinquedotecas virtuais disponíveis no período de 2000 a 2021, e que reuniam experiências em várias partes do país. Como resultado, verificou-se que as publicações encontradas revelaram que, em geral, as brinquedotecas virtuais tiveram maior evidência nos últimos 20 anos e proporcionaram uma vivência envolvendo diferentes experiências lúdicas com o suporte das plataformas virtuais, oportunizadas tanto aos brincantes nativos digitais, quanto professores e adultos algum acesso ao brincar. Além disso, foi constatado que o brincar estimulado pelas brinquedotecas virtuais diferentemente das brinquedotecas universitárias, nos pareceram se direcionar à socialização de conteúdos, por meio de jogos educativos, oportunizando o compartilhamento de conhecimentos, ainda que de forma divertida e repleta de estímulos. Com a finalização da pesquisa, compreende-se que se constitui relevante avançar em investigações que identifiquem a relação entre práticas pedagógicas e tecnologias digitais como fizemos nesta pesquisa, porém demarca-se ciência quanto ao fato de que tais brinquedotecas têm conferido acesso ao brincar, porém, com certas diferenças do brincar livre. Também aponta-se que investigações futuras são necessárias para oportunizar maior discussão sobre a temática, a fim de que ações organizadas e orientadas por uma visão crítica e reflexiva sobre o uso desses meios digitais seja o esteio de debates e iniciativas relacionadas a proposição e manutenção das brinquedotecas virtuais.