O presente trabalho, trata-se da revisão exploratória de artigos científicos. Apresenta-se com o objetivo de identificar as neuroplasticidades, a partir da “Meditação da Bondade Amorosa (MBA) e Atenção Plena (AP)”, através dos registros de Eletroencefalografia (EEG). A revisão da literatura foi extraída do site da PubMed.gov. Foram analisados quatro (4) artigos, sendo que a MBA esteve presente em todos os estudos, no entanto, apenas um (1) contemplou exclusivamente a MBA. Os demais estudos ora comparavam com a Atenção Plena – Mindfulness, ora com Atenção focada e Meditação de Monitoramento Aberto. Ressalta-se que a Meditação da Bondade Amorosa é uma prática de tradição budista, que por sua vez, também se apropria do novo modo de meditar que é o Mindfulness. A temática da Meditação foi motivada tanto pelo desdobramento da disciplina Neurociências e Meditação, quanto experiências meditativas particulares e terapêuticas no campo das Terapias Integrativas. De acordo com a literatura, a Meditação da Bondade Amorosa promove mudança comportamental, emocional e funcional. Apresentou-se as causalidades da meditação da bondade amorosa no cérebro adulto a partir dos estudos e relacionou-se os tipos de meditação às técnicas com a neuromodulação e ao processamento cognitivo, associando-se assim à aprendizagem. Dos quatro (4) artigos analisados sobre a prática da Meditação da Bondade Amorosa com o instrumento do EEG, um (1) dos artigos utilizou combinação de técnicas entre a ressonância magnética funcional e EEG. Os efeitos da Meditação na Bondade Amorosa e Atenção Plena na região cerebral promovem neuroplasticidades, confirmando a hipótese, sendo que o efeito é gradual e de acordo com o tempo da prática. Especificamente, foi verificado que indivíduos que meditaram pela primeira vez tem o processamento cognitivo afetado positivamente com a Meditação da Bondade Amorosa.