É essencial que o processo de ensino-aprendizagem ocorra de modo que traga significância para o cotidiano de vida dos alunos, para que consigam perceber a Geografia em todo o espaço geográfico. Porém quando olhamos para as escolas o discurso de professores pela falta de interesse dos alunos é algo constante, por outro lado, alunos questionam em que momento da vida poderão utilizar determinadas temáticas, pois não veem aplicabilidades. Infelizmente a Geografia em muitos momentos é confundida como uma série de conhecimentos em que tudo se resume a decorar, o que a torna enfadonha no processo de aprendizagem e como consequência desinteressante. Pois, os alunos não percebem através das práticas decorativas nas aulas qual será a utilidade de estudar Geografia, acreditam que não irão usar das suas temáticas em seu cotidiano. É exatamente nesse contexto que precisamos refletir sobre nossas práticas, para que elas consigam despertar a curiosidade e interesse dos alunos. Diante deste cenário fica evidente a necessidade de pensar ferramentas didáticas que auxiliem na aproximação entre conteúdos e cotidianos, entre a Geografia escolar e a Geografia vivida, propondo um ensino geográfico com significância para que os discentes estudem uma temática geográfica e possam relacionar com sua vida fora da escola ou até mesmo nos arredores de sua instituição. Nesta perspectiva, ao longo deste trabalho buscamos pesquisar sobre a Utilização da literatura regional como ferramenta didática no ensino de Geografia, tendo em vista que a literatura regional trás situações e cenários que são comuns aos discentes, logo encontramos a representatividade que trás consigo a significância.