A teoria das inteligências múltiplas foi resultado de um estudo desenvolvido por Howard Gardner (1983) e sua equipe de pesquisadores da Universidade de Harvard, que contestavam os testes de QI, os quais privilegiavam uma concepção unitária e unidimensional da inteligência, guiada pela linguística e a lógico-matemática. Gardner propõe que a teoria das Inteligências Múltiplas compreende um espectro de inteligências, ou seja, cada sujeito possui competências, habilidades, capacidades, motivações, interesses e forças cognitivas diferentes e que o desenvolvimento dessas diversas capacidades são tão importantes e fundamentais quanto àquelas priorizadas nos testes tradicionais de inteligência. Nessa perspectiva, o presente trabalho relata as atividades desenvolvidas na oficina intitulada Múltiplas Inteligências, ofertada a um grupo de 15 estudantes e 4 docentes da Paraíba. Foram desenvolvidas práticas e dinâmicas objetivando apresentar e refletir acerca da possibilidade de desenvolver atividades que contemplem as inteligências múltiplas em espaços educacionais. A oficina foi ofertada no Laboratório de Prototipagem e Ideação Lampião Maker, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba. A oficina foi construída à luz dos estudos de Gardner (1995), Goleman (1996) e Meyer (2012). Como resultado, por meio dos diálogos tecidos ao longo da oficina, observou-se a importância de explorar as diversas aptidões dos estudantes no intuito de constatar e potencializar as inteligências múltiplas.