Este trabalho tem como objetivo analisar as comemorações denominadas “festa da árvore” realizadas durante a Primeira República nos Grupos Escolares Barão de Mipibu, da cidade de São José de Mipibu, e Felippe Camarão, da cidade de Ceará-Mirim, ambos situados no Estado do Rio Grande do Norte. Estas foram atividades amplamente lavradas nos registros dessas instituições e que, por sua vez, foram levadas em consideração para a manutenção de suas autorizações de funcionamento. Para feitura deste artigo nos referenciamos em autores como Silva (2011), Amaral (1998) e Araújo (2021) para discutirmos acerca das festividades escolares (1990), na compreensão de cotidiano a partir de Certeau (2008) e de cultura escolar a partir de Viñao Frago (1995). Metodologicamente realizamos um estudo documental a partir dos preceitos de Le Goff (1990) problematizando assim os termos de festas lavrados por essas instituições. Tais registros se encontram ainda disponibilizados nas Escolas Estaduais Barão de Mipibu e Barão de Ceará-Mirim, instituições que substituíram os Grupos Escolares em tela em suas respectivas localidades. Por fim, entendemos que estas festividades pretensamente realizadas por ambos os estabelecimentos confluíam em uma perspectiva de divulgação dos preceitos escolares cívico-patrióticos, bem como contribuíam para se tentar realizar o programa oficial de ensino.