Mulheres negras enfrentam várias dificuldades para a sua inserção e permanência na sociedade, não obstante, na ciência lutam constantemente na conquista pelo seu espaço, graças a luta de seus antepassados muitas delas conseguiram desenvolver atividades científicas de extrema importância para a sociedade, porém, por vivermos em uma sociedade estereotipada e com o racismo velado, não há muita divulgação dessas descobertas. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo realizar atividades educacionais de forma presencial e remota para fins de divulgação de descobertas científicas realizadas por mulheres negras, tais como: Jaqueline Goes de Jesus, pesquisadora que mapeou o genoma do coronavírus, Marie Daly primeira mulher negra a obter um doutorado em Química nos EUA e demais cientistas negras e suas respectivas atuações na ciência. Portanto, para alcance do objetivo, realizou-se uma palestra e publicações no Instagram acerca da importância da mulher negra na ciência e suas descobertas em tempos remotos e na atualidade. Pode-se perceber a necessidade da abordagem de temáticas como esta para a realização da desconstrução de estereótipos do ser cientista em tempos atuais, de um perfil de uma ciência produzida apenas por homens e sobretudo por homens brancos, e da ciência pois, atividades como estas contribuem para que haja a produção de novos paradigmas relacionadas a epistemologia feminista negra. Inferindo-se, portanto, que é de fundamental importância que discussões de gênero e cor como esta, sejam levantadas no âmbito educacional, para que assim possamos formar indivíduos conhecedores das importâncias que esses copos negros femininos tiveram para o sucesso da ciência e propiciando assim com que sejam cidadãos críticos, éticos e empáticos. Assim como, possibilitar que esses conhecimentos e discussões não fiquem somente dentro da sala de aula, mas sirvam como base para uma cultura e práticas antirracistas em uma sociedade que necessita superar os desafios do racismo estrutural.