A educação é uma área dinâmica, que está em constante evolução, um dos desafios docente é está sempre se reinventando e ressignifícando suas práticas para acompanhar esse dinamismo. Tendo como base o ensino de química que exige atenção, conhecimento prévio das transformações do cotidiano e uso aplicado em laboratório, aborda-se a temática do ensino inclusivo, levantando os dilemas e apontando as perspectivas e possibilidades no ensino remoto voltado aos alunos especiais disléxicos. A pesquisa foi desenvolvida por meio de uma revisão de literatura através de uma discussão crítica sobre as dificuldades no processo de aprendizagem remoto de Química focalizado a pessoas com dislexia. A base de pesquisa partiu de livros disponíveis nas bibliotecas virtuais e artigos em sites, como: Scielo, MedLine, Google Acadêmico e PubMed; onde os artigos relacionados com o tema foram selecionados, possibilitando responder em como o ensino remoto tem alterado a realidade destes alunos e como se pode traçar direções que promovam metodologias cada vez mais inclusivas. Foi observado que ainda há uma grande necessidade de reflexão sobre o processo de adaptação para esse novo formato de ensino, principalmente devido à diminuição da interação da escola com o estudante, pois dificulta o acompanhamento especializado as necessidades da criança. O conhecimento restrito dos profissionais da educação relacionados à utilização das tecnologias torna nítida a necessidade de se investir mais na formação docente. Por isso, ressalta-se a importância da formação continuada com a finalidade de difundir práticas docentes que envolvam essas tecnologias para práticas mais inclusivas e, também, a importância da estruturação do currículo dos cursos de licenciatura em Química para atender as demandas da educação inclusiva na modalidade remota.