A Educação Ambiental (EA) é o caminho que tem diminuído os abismos entre o conhecimento científico, a vida cotidiana das pessoas e o meio ambiente. Quando práticas de EA são apoiadas por recursos didáticos, como coleções, acabando abrindo portas às novas possibilidades de entendimento de temas atuais, mudando realidades, solucionando problemáticas socioambientais e promovendo bem-estar e qualidade de vida às comunidades onde a mesma é praticada. Esse trabalho teve como objetivo sensibilizar comunidades escolares costeiras no que tange a problemática da poluição marinha. Para tal, foram realizadas duas abordagens: (1) presencial, onde os visitantes conheciam a exposição fixa da Coleção Oceanográfica Monitora Mônica Madureira (COMMAR); e (2) exposição itinerante, onde parte da exposição era levada às escolas. Tanto a exposição fixa quanto a itinerante enfatizam a disseminação da cultura oceânica e o cumprimento do ODS14. As atividades tinham como objetivo provocar a discussão de alternativas para o desenvolvimento da cultura oceânica nessas comunidades. Na universidade, os estudantes eram expostos a COMMAR, onde eram sensibilizados sobre o conceito de cultura Oceânica, os princípios e os paradigmas para o cumprimento da agenda de 2030. Na escola, o desenvolvimento dos indivíduos acontecia através da obtenção de informações para que os mesmos construam alternativas e possibilidades para o enfrentamento aos problemas ambientais nas comunidades costeiras, sendo o maior agente de sensibilização em cadeia, sensibilizando os pais e/ou responsáveis, e construindo mudanças de hábitos , unindo conhecimentos científicos e empírico local a princípios humanos e éticos de respeito e solidariedade à natureza e aos organismos vivos ou não, colaborando com o exercício da cidadania ambiental. Foram alcançados 1.100 estudantes nas ações. Alguns relataram a relevância de estar aprendendo mais sobre o oceano, o entendimento de definição de cultura oceânica e sua responsabilidade social frente aos objetivos da agenda 2030.