Este artigo tem como objetivo analisar o ensino da gramática contextualizada a partir de metodologias ativas na perspectiva do uso do procedimento da “sala de aula invertida", possibilitando promover maior interação entre professor e estudante ao conduzir o percurso do aprendizado mais direcionado às reais necessidades do aluno. Esta investigação ocorreu no processo de formação de professores de Língua Portuguesa dos anos finais do Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza (Ceará). Este trabalho foi realizado com os professores de Língua Portuguesa no quarto semestre de 2022, cujo objetivo consistia em debater sobre a gramática contextualizada de acordo com a proposta de Antunes (2021), no contexto das metodologias ativas para o processo de ensino. Tal formação surgiu devido às dúvidas geradas na aplicação da gramática contextualizada entre os professores, pois o ensino da prática de linguagem, análise linguística linguística e semiótica nas escolas, é realizado, em sua grande maioria, de acordo com a proposta da gramática tradicional. Assim, trouxemos uma sugestão de sequência didática com foco nas características propostas por Antunes (2021), ou seja, na reflexão léxico-semântica, na textualização e no estudo de textos e não de frases soltas. Outros autores que contribuíram para a realização dessa pesquisa foi Moran (2018), promovendo a autonomia estudantil com o uso de metodologias ativas, e Pinho (2020), apresentando as metodologias ativas mais utilizadas pelos professores de Língua Portuguesa. Para análise do levantamento de dados, elaboramos um formulário GOOGLE de perguntas para os professores que receberam esta formação continuada. A partir da análise das respostas das perguntas dos professores, tivemos, como resultado, a compreensão de que a prática de linguagem em estudo, análise linguística e semiótica, revelou uma maior interação entre professores e estudantes durante o processo de ensino, ocasionando um aprendizado mais direcionado às reais necessidades do aluno.