Os alunos surdos no ensino médio encontram várias barreiras que dificultam seu processo de aprendizagem, entre elas a precária formação de professores em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e a falta de materiais didáticos específicos é algo recorrente, tornando mais difícil a aprendizagem dos conceitos próprios da física. A necessidade de se trabalhar a inclusão de alunos com deficiência auditiva ou surdos deve ser algo presente nas escolas, mas ainda é algo que não recebe a devida atenção nos cursos de Licenciaturas. A escola inclusiva é aquela que garante qualidade de ensino a todos os seus alunos, para isso o uso de novas ferramentas é indispensável, como softwares educacionais e simuladores, são de grande auxílio no processo de aprendizagem desse público. As aulas experimentais podem desenvolver um papel fundamental no ensino de surdos. Existe uma distância complexa entre a existência de infinitos termos físicos e seus sinais correspondentes em Libras, essa disparidade é algo recorrente nas aulas. A criação de ferramentas didáticas digitais de ensino de física para o público surdo é algo ainda pouco trabalhado nas escolas e até mesmo nas graduações, sendo uma barreira na aprendizagem destes estudantes e dificultando a ministração das aulas, tais barreiras necessitam de maior atenção. Dessa forma este trabalho tem por objetivos: compreender a formação de professores nos cursos de física para a educação inclusiva; analisar ferramentas digitais que auxiliam no ensino de física para alunos com deficiência auditiva ou surdez; pesquisar e identificar os léxicos da disciplina de física que não possuem sinais correspondentes em Libras.