Os conhecimentos forenses estão cada vez mais evidentes e dentre os alunos dos cursos de saúde é crescente a vontade de seguir carreira na perícia criminal. A área investigativa é antiga, porém só a partir do século XVI começou a se organizar academicamente. A princípio, estudava-se as causas e circunstâncias da morte, estendendo-se hodiernamente na detecção e identificação de fluidos corporais em cenas de crime. Dentre as áreas da prática forense, destacam-se a genética forense, antropologia forense e entomologia forense. Tais segmentos trazem conhecimentos adquiridos também no ensino da biologia, levando para a realidade da escola, com o fito de tornar as aulas do componente curricular mais dinâmicas e atrativas. Assim, faz-se necessário usar diversas ferramentas e metodologias, dentre elas, a explicação dos conteúdos associados às práticas forenses, a qual é uma alternativa viável para estimular o conhecimento e interesse dos alunos. O presente artigo tem por objetivo avaliar a associação do ensino da biologia com o interesse dos alunos do ensino básico pelas ciências forenses. A pesquisa se trata de um relato de experiência realizado em uma escola de ensino médio da cidade de Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Durante as aulas de biologia, realizou-se atividades que simulam a atuação dentro da perícia, como a análise de impressões digitais, estudo da Osteologia humana para traçar o perfil biológico e extração do DNA. Por conseguinte, após a explanação dos conteúdos, os alunos participaram de aulas práticas de análise e puderam perceber de perto como acontece. A associação de teoria e prática no ensino da biologia sempre foi vista como metodologia rica para estimular o aprendizado dos alunos, corroborando com o presente estudo. Em consequência a isto, muitos despertaram o interesse pela disciplina como também de querer ingressar no ensino superior em cursos que poderão proporcionar a atuação como peritos criminais.