O objetivo desta investigação consiste em analisar junto a um grupo de estudantes do IFRN/Campus Apodi, que cursam o Ensino Médio Integrado e participaram da 15ª ONHB, como a colaboração do professor enquanto orientador, teve também o papel de auxiliar como tutor de resiliência. Como a Olimpíada consiste em várias fases e os alunos possuem autonomia para escolher as respostas, a atuação do professor é de grande importância para que obtenham êxito, pois dentre os participantes, ele é que detém especificidade por ser historiador. Desta forma, o psicólogo Boris Cyrulnik nos proporciona um arcabouço capaz de entender como o docente e alunos trabalham conjuntamente e esse os auxilia. A resiliência aqui posta, não se assemelha a ações do tipo coach ou motivacional, mas com atitudes que os discentes entendam que o professor é um participante ativo no processo, todavia, sem retirar a autonomia dos olímpicos. Enquanto que Victor Frankl proporcionará entender o sentido que há na ONHB e seus resultados cognitivos, críticos e históricos para os discentes. Nosso referencial teórico tem em Cyrulnik e Frankl suas bases. Para averiguarmos se a premissa do professor ser realmente um tutor de resiliência neste processo, utilizamos o formulário do google forms, com perguntas abertas e fechadas acerca da experiência vivenciada no processo da ONHB, desde a divulgação, cadastro dos alunos, reuniões, fases da olimpíada e levantamento da opinião dos discentes sobre o professor e seu papel enquanto orientador, por sua vez, tutor de resiliência. A análise será quanti-qualitativa. Dentre os resultados coletados, averiguamos se a presença do professor se tornou de significativa relevância, devido sua especificidade na temática olímpica, assegurava as equipes da olimpíada, maior segurança no processo, desde o período anterior as inscrições, até seu término. A ONHB apresenta diferentes saberes aos participantes, incluindo o professor e sua prática pedagógica amplia estes.