A Educação Matemática é um campo de ensino transdisciplinar, cuja as perspectivas de ensino abrangem a Etnomatemática, já que esta rompe e amplia barreiras impostas ao ensino matemático. Partindo do princípio de que a Etnomatemática nos possibilita estudar matematicamente uma cultura distinta, e aliada a Geometria Fractal, é o que nos permite discorrermos sobre o presente trabalho. Dito isso, neste estudo visa-se compreender: em quais outros domínios da cultura africana podemos encontrar a autossimilaridade (fractais)? Pra tal proposito, realiza-se uma pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico, analisando os dados em busca de tecer compreensões a respeito da pergunta norteadora, em função disso, realiza-se um agrupamento dos modos em que os fractais se evidenciam mediante a cultura africana, onde cada qual será minuciosamente explicitado. Desse modo, esta pesquisa é desenvolvida com o intuito de apresentar temas que necessitam serem debatidos e explicitados, pois, pouco ainda se ouvem falar da Geometria Fractal, e mais pouco ainda se discutem sobre as possibilidades de fractais que não existem só na natureza, e é pensando nisso que a Etnomatemática surge justamente nessa perspectiva de apresentação de culturas diversas. Por fim, o presente trabalho possibilita desenvolver a capacidade de aprendizado diante de um tema relativamente novo, onde a busca por enunciar o problema, permite desenvolver competências que serão vantajosas para a formação docente e discente no que diz respeito a busca por conhecimentos diversos, permitindo enriquecer a suas práticas pedagógicas e descaracterizar a matemática eurocêntrica como única no ensino.