O conhecimento desempenha papel fundamental na construção da nossa sociedade, bem como é uma alavanca para o crescimento político, tecnológico, econômico e social. A forma e a velocidade com que temos produzido e acessado informações vem se transformando a cada dia, o que impacta diretamente o mercado. O artigo tem como objetivo analisar à luz das Teorias da Administração a evolução do conceito de treinamento e desenvolvimento para educação corporativa e sua relação com a percepção e utilização do conhecimento dentro das organizações, desde a Teoria Taylorista no período da Sociedade Industrial até os dias atuais, onde há uma produção compartilhada e voluntária de conhecimento - “Crowdsoucing” - na era da Sociedade em Rede. Nesse contexto, mostra-se que tem ganhado destaque alternativas educacionais que permitem ir além do paradigma da “racionalidade técnica”, que promovam aprendizados a partir da experiência profissional e da troca entre os funcionários, propostas essas que viabilizam as possibilidades de um aprendizado contínuo e ao longo da vida. Dessa forma, traça-se uma linha histórica dos modelos de treinamento até as atuais universidades corporativas adotadas pelas empresas, considerando os contextos sociais de cada época, os cenários políticos e econômicos e avalia-se seus impactos para os funcionários e as organizações. Por meio de uma análise detalhada das referências bibliográficas, descreve-se o processo pelo qual se evidenciou que o Capital Intelectual é o grande diferencial que as corporações possuem.