É notório a importância da iniciação científica (IC) na educação básica, tendo em vista que é através da mesma que os alunos aprendem a pensar criticamente, a questionar o mundo que os rodeia e a buscar soluções para as problemáticas decorrentes que enfrentam, além de permitir que tais alunos tenham uma vivência nesses processos científicos, e certamente possam trazer contribuições de forma significativa para a popularização da ciência. Dito isto, esse trabalho visa ressaltar a importância da IC com base no Estágio Docente Supervisionado III. A metodologia adotada baseia-se em entrevistar, por meio do google formulário, de forma qualitativa, alunos de graduação do curso de licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – Campus Pau dos Ferros, tendo como principal foco os relatos de experiências em escolas da rede municipal e estadual de ensino do Rio Grande do Norte, mais precisamente da cidade de Pau dos Ferros, como também pesquisas bibliográficas baseadas na forma como as escolas tratam essa temática. Ao término dessas entrevistas e das pesquisas de aprofundamento teórico, o estudo mostrou que mesmo sendo uma temática de suma importância, essa iniciação cientifica ainda se mostra um tanto limitada por falta de laboratórios com equipamentos adequados para utilização, falta de políticas públicas que amparam os esforços dos pesquisadores júnior e também a falta de profissionais capacitados para a devida orientação correta do discente, mas, vale salientar que mesmo diante de inúmeras dificuldades, a IC é um instrumento estimulante para a propagação da herança científica que institui-se. Em suma, incluir a IC no ensino tem se mostrado uma forma eficaz de desenvolver novos pesquisadores, além disso, constatou-se que o conhecimento adquirido no ensino de ciências possibilitou aos alunos terem uma percepção de suas potencialidades e formas de conhecer o mundo.