Este trabalho apresenta resultados de oficinas realizadas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Tais oficinas mostram as relações entre Música e Matemática com a finalidade didática auxiliando no ensino e na aprendizagem das frações aplicadas nas notas musicais e nos sons harmônicos. Para a produção das oficinas, iniciou-se com uma pesquisa bibliográfica com a finalidade de compreender o surgimento da escala musical ao qual relaciona os comprimentos de cordas às notas musicais através de seu experimento com o instrumento monocórdio. Assim, observou-se que pressionando um ponto situado a 3/4 do comprimento de uma corda em relação a sua extremidade e tocando-a a seguir, ouvia-se uma quarta acima do tom emitido pela corda inteira. Exercida a pressão a 2/3 do tamanho original da corda, ouvia-se uma quinta acima e a 1/2 obtinha-se a oitava do som original. Esse fato histórico pesquisado como as propostas de atividades relacionado a música produzida no monocórdio com a matemática, fez com que se produzisse um instrumento musical caseiro chamado de vidrofone, feito com garrafas de vidro e água. Após vários testes desse experimento, chegou-se às frações de quantidade de água e notas musicais correspondentes em cada uma das setes garrafas utilizadas. Com esse instrumento musical alternativo, é possível tocar músicas populares como Asa Branca, Atirei o Pau no Gato e dentre outras. Assim, o uso do vidrofone foi utilizado nas atividades de frações matemáticas construídas e realizadas nas oficinas. Os participantes da oficina, entre eles professores e licenciandos do curso de Matemática, demonstraram empolgação e curiosidade em utilizar o instrumento musical vidrofone que até então não conheciam. Oportunizou-se, portanto, uma estratégia criativa para o ensino e aprendizagem das frações matemáticas.