No contexto escolar, a educação científica tem se tornado cada dia mais urgente, desde formação para conhecimento do ambiente que nos cerca até entendimento de fenômenos mais complexos, mas que ainda assim estão inseridos no nosso dia a dia. Viver e compreender a ciência forma alunos conscientes das suas escolhas e do seu papel como cidadão no mundo. O Ensino de Química, porém, ainda se apresenta com diversas lacunas no processo de ensino e aprendizagem, visto que é apresentado apenas como reprodução ou memorização de conteúdo. Os documentos oficiais, como os PCN+ e BNCC, defendem o ensino contextualizado e interdisciplinar, a partir de práticas cotidianas e experimentais, aproximando o aluno do processo investigativo e científico. Desta forma, o objetivo do presente trabalho é analisar como a inserção da contextualização no ensino de Química pode contribuir para a aprendizagem de Ácidos e Bases, de modo a conectar a sala de aula com o dia a dia dos alunos. A pesquisa foi realizada dentro da disciplina de Práticas experimentais de uma escola cidadã integral na cidade de Campina Grande – PB, com alunos da 2ª série do Ensino Médio. A partir da atividade prática os alunos puderam investigar a acidez e a basicidade de amostras do cotidiano utilizando indicadores naturais e químicos, de modo a compreender como essa classificação está inserida no seu dia a dia. Por meio de conversas e resolução de um roteiro antes e após a atividade prática, foi possível observar um aumento no engajamento dos alunos em sala de aula, visto que momentos experimentais são espaços que estimulam o questionamento e a discussão para construção do conhecimento. O fazer científico no ensino básico se faz a partir de um ambiente renovado e ativo, em que sob o viés da investigação o professor atua como orientador de discentes protagonistas.