Este trabalho apresenta um estudo sobre a linguística variacionista e suas contribuições para a desconstrução do preconceito sobre as variações linguísticas existente em nosso meio evidenciaram assim a importância da norma padrão, mas também valorizar as variantes sociais, pois elas são extremamente importantes e de significação para os estudos da língua e para o processo de formação da fala e, por extensão a escrita. Tem como aporte teórico os estudos de Bagno (2015), Mussalim (2007), Marcuschi (2010) Antunes (2010), através de uma abordagem qualitativa, faz ênfase aos estudos da Sociolinguística, para a desmistificação do preconceito linguístico cordelístico, cujo terá a sua modalidade escrita para comparar. Tendo como objetivo geral evidenciar a importância do texto cordelístico para o entendimento da variação linguística como fenômeno social. O estudo realizado se dá por meio de uma pesquisa bibliográfica e analítica. Tendo como principal problema, os motivos para tanto preconceito linguístico existente na sociedade. É importante destacar a Sociolinguística como base teórica indispensável a compreensão da variação linguística, distinguindo assim os diferentes tipos de variações linguística, avaliando, a luz de um texto cordelista de Patativa do Assaré como se reflete na variação linguísticas em diferentes lugares. Através de diferentes teorias, que mostram a relação entre fala e escrita, ou seja, suas consequências no processo comunicativo, que apesar de suas especificidades, o falante necessita das duas modalidades para se comunicar e o ato de desvalorização nada mais é do que um desconhecimento das diversas modalidades de uso da língua e assim gera o preconceito linguístico que sofre a nossa fala no decorre do tempo. Este processo de comparação permitirá aos leitores identificar as semelhanças e as diferenças existentes no texto falado e escrito.