Na região Amazônica, a linha de costa ocupa cerca de 2.250 km de extensão e em sua grande maioria estão em Unidades de Conservação (UC). Estas possuem dinâmicas climáticas, antrópicas e ambientais diferentes das regiões de maiores latitudes, apresentando assim alguns conflitos e pressões antropogênicas que incluem: ocupação não regulamentada de terras para atividades econômicas – em particular os manguezais; conflitos em relação à pesca industrial; presença de poluentes nos manguezais e nas zonas entre marés. Os corredores ecológicos são ferramentas de gestão territorial, que têm como principal objetivo a manutenção dos recursos naturais e a integração de comunidades tradicionais, evitando assim a perda da biodiversidade. A principal diferenciação de um Corredor Ecológico para uma Unidade de Conservação isolada é a possibilidade do fluxo gênico e a viabilidade de populações que demandam mais do que apenas um único território para sobreviver. Tendo em vista a importância da preservação das Unidades de Conservação da Zona Costeira, as geotecnologias e o uso do sensoriamento remoto apresentam-se como ferramentas de controle ambiental, além de evidenciarem perspectivas de uso e manejo dos recursos naturais. Nessa perspectiva, os Índices de Vegetação tem como objetivo enfatizar comportamentos espectrais na superfície terrestre, facilitando assim o monitoramento dessas áreas. O presente trabalho justifica pela importância do monitoramento em áreas costeiras, que apresentam fatores de pressões ambientais e sociais, apresentando como objetivo principal, a análise espacial através de Índices de Vegetação para a avaliação das Resex Marinhas da Zona Costeira Paraense.