Com a estratégia espacial do comércio de eletroeletrônico e eletrodoméstico de Fortaleza, as lojas varejistas tiveram que se adequar à nova realidade. Uma das decisões estratégicas mais críticas de uma rede varejista gira em torno da concentração ou da dispersão geográfica de suas lojas. Ao contrário de outras variáveis do comércio, tais como preço, mix de produtos, promoções, apresentação, atendimento e serviços, que podem ser alteradas rapidamente, a localização de uma loja não pode alterada a curto prazo. Neste sentido, a escolha e a implementação da estratégia de localização de novas lojas são essenciais para entender a lógica de expansão dessas empresas. Em diante dos processos de metropolização inerentes à dinâmica da circulação de mercadorias, foi realizado um levantamento bibliográfico na intenção de conhecer as contribuições científicas sobre a temática em estudo, procurando explicitar o problema a partir de referenciais teóricos que visam traçar um histórico do comércio e a reestruturação do capital. Foi necessário utilizar as pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), das pesquisas realizadas pelo sindicado dos comerciários de Fortaleza e pelo Sindicado do Comércio Varejista. Quando se coloca os dados dos índices de vendas em anos e compara se em relação ao ano anterior vê se que apresenta um crescimento gradativo. Nota se as condições de existência sobretudo econômicas acarretam o surgimento e acréscimos de novos subcentros, o próprio aumento do poder aquisitivo das classes C, D/E, e o aumento dos números de lojas de vários ramos, principalmente de eletrodoméstico