O presente trabalho buscou compreender a composição dos arranjos domiciliares que compõem os estados da Região Sudeste, a partir de um olhar sobre a Geografia das Famílias. Utilizou-se os microdados dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010 do IBGE. Foi realizada uma análise comparativa acerca das semelhanças, diferenças e transformações na composição dos arranjos domiciliares e as suas respectivas condições de ocupação dos estados da Região Sudeste. A partir dos seguintes indicadores; Taxa Média de Crescimento dos Domicílios, Tamanho Médio dos Domicílios e Condição de Ocupação (próprio, cedido e alugado). Podemos notar que com o passar das décadas houve alterações significativas nos tipos de arranjos domiciliares e nas condições de moradia. Constatou-se que a “família nuclear”, apesar da queda de crescimento, continua sendo o arranjo domiciliar predominante, ocorre também um aumento da categoria famílias estendidas de maneira geral em todos estados da Região Sudeste.