Em Palmas/TO, um grupo de artesãs estruturou-se sobre as égides do empoderamento feminino e da economia criativa e fundou uma feira itinerante. A Feira das Manas se apresenta enquanto modelo para gerar, por meio da economia criativa, trabalho e renda para mulheres. O referencial teórico busca estabelecer a cidade de Palmas como palco para o desenvolvimento do grupo, majoritariamente composto por migrantes. Busca-se oferecer aparato teórico para as discussões realizadas a partir do levantamento de dados. Este manuscrito também resgata o percurso metodológico seguido para o desenvolvimento da pesquisa e a integração de diferentes instrumentos de coleta e análise de dados. Este é parte da investigação da relação entre os locais de feira e as estruturas imaginárias presentes no grupo, bem como sobre a construção de uma performance identitária a partir do empoderamento feminino e da economia criativa. Neste documento, resgata-se, por meio de entrevistas a narrativa das Manas sobre sua jornada, em especial as que vieram de outras regiões seja acompanhando seus familiares, seja em busca de estratégias de subsistência.