O presente trabalho pretende construir uma argumentação para questionarmos o que é construídos/vividos sobre/pelo corpo humano na biologia e no ensino desses conteúdos. Apresenta algumas propostas de autores para a definição de vida, para chacoalhar a certeza de que “ser vivo é aquele que nasce, cresce, se reproduz e morre”; vai na história da biologia, para entendermos que não é o corpo que “se abre” para a ciência moderna, com as pesquisas de anatono-fisiologia, mas o pesquisador que muda seus ângulos e questionamentos; e ainda pelas tentativas de capturar um suposto “real-natural” através das imagens, e a importância destas para a consolidação do que acreditamos ser o “normal-natural” sobre a vida do humano. Mas a vida escapa às tentativas de classificação, de aprisionamentos em imagens, teorias, a vida pulsa.