Nem sempre existiu uma distinção entre Física e Filosofia, e suspeita-se que algo tenha se perdido com esta separação. Alguns equívocos sobre a natureza do conhecimento podem ter surgido desta análise errônea. Uma crítica epistemológica parece de grande importância para elucidar possíveis equívocos advindos da natureza do conhecimento, que é o produto das ciências. Questões metafísica e físicas não encontram-se tão distantes quanto a sua natureza semântica apresenta, sendo este um dos motivos atacados neste texto. É discutido se o mundo pode ser tratado pelo cientista como um quebra-cabeças, ou mesmo se estamos montando as peças do mesmo quebra-cabeças. Filósofos da ciência, como Thomas Kuhn e Karl Popper, questionam o acesso direto do cientista no estudo da realidade natural, o que é analisado por este trabalho a partir do problema da fé perceptiva científica.