Este trabalho apresenta uma discussão teórica sobre os ciganos e a educação; considerando as possibilidades de diálogo entre antropologia e educação. Tem como objetivo apresentar como os grupos ciganos da etnia Calon tem sido historicamente percebidos em suas relações com os nãos ciganos, sendo vistos como “desordeiros” e avessos à educação formalizada. Para desenvolvimento do referido trabalho, os procedimentos metodológicos adotados foram à pesquisa qualitativa, com observação de campo realizada junto à comunidade cigana, na cidade de Sousa -PB, de onde tiramos as primeiras indagações, observações e impressões que serviram, posteriormente, como dados de análise. Sobretudo a pesquisa foi do tipo bibliográfica, onde fizemos levantamento bibliográfico, tanto sobre a temática cigana em geral, como sobre a relação entre ciganos e escola; através da consulta de livros, artigos, trabalhos acadêmicos e legislações que contemplem o grupo étnico aqui discutido, desenvolvidos sobre tais segmentos. Quando se pensa na perspectiva analítica da educação, é significativo pensar de que modo à educação formal estaria preparada para lidar com os diferentes grupos étnicos e mais especificamente, com os ciganos.